Heroínas no cinema e na vida real



A noiva interpretada por Uma Thurmam (Kill Bill), que teve sua filha roubada, sua vida arruinada por conta de seu ex-marido. Ela jurou vingança igual aos filmes do velho oeste e Kung Fu, caçou um a um até ter a guarda da filha na marra.


Se as mulheres fazem o papel de verdadeiras heroínas no mundo real é nas telonas que elas também assumem o posto de guerreiras. Personagens diversos e nos mais diferentes enredos têm mostrado que a intensa briga do universo feminino por reconhecimento social e profissional se reflete no cinema. Autossuficientes e de personalidades fortes, essas heroínas apresentam pleno domínio de armas e exalam sensualidade.


O Filme "Barbarella", de Roger Vadim, de 1968, talvez tenha sido um dos primeiros filmes a trazer a personagem de uma heroína para as telas. "Se não foi o primeiro, foi sim o divisor de águas para o cinema, apresentando a diva da época, Jane Fonda, numa aventura galáctica, que respondia ao universo machista de filmes como "Flash Gordon".

De uma coisa as heroínas do cinema ainda não fugiram: da ditadura da beleza. A maioria das mulheres que ocupam este posto nas telonas são muito bem apessoadas. "Como vivemos num mundo de mentiras visuais, e o cinema reforça isso, o apelo sensual talvez seja o primeiro fator que define a figura de uma mulher poderosa. Afinal, poucos comprariam a ideia de uma heroína na figura de alguém pouco atraente". "Jane Fonda, por exemplo, era uma das sex symbols da época."

A participação da mulher em papéis heróicos veio para tentar mudar o comportamento machista que impera no mundo. "O universo fortemente masculino não está preparado para ver mulheres que resolvam tudo sozinhas, não entendeu que o poder feminino cresce a cada dia. Poucas pessoas assumem, mas a mulher tem recebido o título de batalhadora mais por sobreviver em um mundo que omite sua nova postura."

Uma característica comum entre as heroínas que marcam presença no cinema é a batalha pelo que elas acreditam. Como exemplo o papel de Julia Roberts em "Erin Brokovich", cuja atuação lhe rendeu um prêmio. "Víamos nela a figura da mãe que criava filhos e que estudou Direito para investigar um caso. Outra figura feminina que chamou atenção no cinema, desta vez nacional, foi Estamira, do documentário de mesmo nome, que dificilmente teria chance diante dos olhares machistas do cinema e sua repercussão".

 

 

 

Ellen Ripley, interpretada por Sigourney Weaver, em toda franquia Alien. Ela teve de lidar com uma praga espacial de aliens e ainda encarou a Alien Rainha de frente, usando apenas um robô carregador de cargas.

 

 

Clarice, interpretada por Jodie Foster: uma detetive durona que teve aulas de como caçar um assassino com um “canibalzinho” aí chamado Hannibal Lecter.

 

 

Sarah Connor, interpretada por Linda Hamilton. Esta soube lidar com uma inconveniência que veio do futuro pra salvar a vida do filho, que seria um grande líder resistente contra um império bélico das máquinas.

 

 

Lara Croft, interpretada por Angelina Jolie. Heroína do universo dos games, atuar na pele da aventureira e não morrer como todos nós morremos no jogo é missão para quem tem culhões.

 

 

Princesa Leia: apesar da realeza, esta garota da família real sabia resolver os problemas com Darth Vader e todo o império com as próprias mãos.