sábado, 29 de dezembro de 2012

Telefones úteis (Florianopolis)

DDD da Capital é 48

Telefones de emergências

Ambulância - Serviço Público de Remoção de Doentes ..............................192
Corpo de Bombeiros..................................................................................193
Defesa Civil................................................................................................199
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.......................................180
Disque-Denúncia ( Narcodenúncia )............................................................181
Policia Militar..............................................................................................190



Saúde da mulher


Relacionados
Políticas de assistência à mulher
Desde 1983, com a criação do Programa Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), a atenção federal à saúde da mulher deixou de ser unicamente voltada para a relação materno-infantil para incorporar a assistência em todas as etapas da vida. O programa deu ênfase a preocupações com doenças ginecológicas prevalentes, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids, além de assistência às mulheres vítimas de violência. 
Wilson Dias/ABr Plano Nacional de Políticas para as Mulheres propõe políticas de igualdade e justiça social para as brasileiras Ampliar
  • Plano Nacional de Políticas para as Mulheres propõe políticas de igualdade e justiça social para as brasileiras
Nos últimos 20 anos, o Brasil também apresentou grande avanço na redução da mortalidade materna e infantil, de acordo com dados da Secretaria dos Direitos Humanos (SDH). Em 1990, a razão de morte infantil era de 47,1 por mil nascidos vivos, e a mortalidade materna era de 140 por mil nascidos vivos. Hoje, a razão de mortalidade infantil é de 19,3 por mil nascidos vivos, enquanto as mortes maternas estão estimadas em 69 por mil nascidos vivos.
Em 2008, a preocupação com a saúde da mulher ganhou força com a implantação do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (II PNPM). Ele ampliou e aprofundou a atuação do governo na promoção de políticas de igualdade e justiça social com a inclusão de novos eixos estratégicos, que foram somados aos já existentes no I Plano, como a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade e na floresta, com garantia de justiça ambiental, inclusão social, soberania e segurança alimentar; e direito à terra, moradia digna e infraestrutura social nos meios rural e urbano.
Entre outras metas para o período de 2008 a 2011, o II PNPM propôs a redução em 15% da mortalidade materna, o aumento em 15% do número de mamografias na população feminina, a disponibilização de métodos anticoncepcionais em 100% dos serviços de saúde e o aumento em 60% do número de exames citopatológicos (estudos das células) em mulheres com idade entre 25 e 29 anos.
Os principais problemas de saúde enfrentados atualmente pelas brasileiras foram apontados no Painel de Indicadores do SUS (Sistema Único de Saúde), publicado em 2007. No ano 2005, 63.542 mulheres de 10 a 49 anos morreram no Brasil. Destas, 1.619 tiveram óbitos relacionados a complicações na gravidez, parto e pós-parto. De acordo com o SUS, são exemplos de mortes que podem ser evitadas em sua quase totalidade, e seu enfrentamento tem sido prioridade para o Ministério da Saúde. 
Outro dado importante do estudo mostra que o câncer continua sendo uma das principais causas de falecimento entre as mulheres do País. Ao todo, em 2005, 67.833 mulheres morreram em consequência da doença, das quais 10.208 por câncer de mama e 4.506 por câncer de colo de útero. No entanto, a taxa de mortalidade por câncer de mama, que cresceu da década de 80 até a virada do milênio, estabilizou-se nos cinco anos seguintes. Segundo o relatório, isso se explica pelo maior acesso aos exames de detecção precoce, e mostra como a prevenção é fundamental no combate à doença.
O governo continua promovendo ações para avançar na luta pelos direitos humanos e na melhoria da saúde pública para a mulher. Em dezembro de 2011, a capital Brasília foi palco da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que teve como objetivo a atualização e a definição de prioridades para o próximo período, tendo por base as ações propostas no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.


 Desde os primórdios da civilização humana, os adornos e acessórios fazem parte de sua história. No início, não eram utilizados como enfeites, mas como peças que mostravam a força do guerreiro, já que, em eras imemoráveis, o sentido de sobrevivência diária era totalmente diverso dos tempos atuais. Colares, braceletes, anéis e outros tipos de acessórios muitas vezes não se dispunham ao sentido puramente estético, mas demonstravam a bravura, a hierarquia tribal, a devoção e/ou proteção dos deuses. Mesmo os materiais utilizados foram, com o tempo, sendo substituídos por outros, juntamente com o desenvolvimento humano.
            Com a descoberta de metais como o ouro e a prata, a ourivesaria começa a ganhar status e as mulheres sucumbiram às belezas proporcionadas pelos adornos. Pode-se dizer que um novo tipo de arte começa a nascer. Se antes os acessórios eram sinônimos de bravura, com o tempo tornaram-se sinônimos de poder. E para as mulheres, em particular, tornou-se um modo de ficarem ainda mais bonitas, atraentes e poderosas.
             No reinado de Maria Antonieta, a última rainha da França, por exemplo, as roupas e os acessórios são itens exageradamente exaltados pela rainha e a corte francesa imitava o seu jeito excêntrico, inclusive nas jóias e acessórios. As jóias, nessa época, ganham em suntuosidade e glamour. São colares, brincos, pulseiras, braceletes, broches, grampos para cabelos e, às vezes, usados todos de uma só vez. Maria Antonieta seria chamada hoje de uma grande e perfeita “perua”, mas foi imitada à exaustão. Com o declínio, nesse período, da monarquia francesa, foi-se embora também um estilo excêntrico de uma era.
            Mas as jóias e os acessórios não desapareceram. Ao contrário, assim como as roupas, sempre fizeram parte de um estilo próprio de um povo. E, ao longo dos séculos, continuam a fazer parte do cotidiano de homens e mulheres. As jóias, hoje, foram alçadas a um estilo de arte pelo designer e preços salgados, ou seja, apenas algumas pessoas podem adquiri-las. Para compensar, surgiram as bijouterias e as peças com banho de ouro ou prata, imitações livres das jóias que fazem a cabeça e o bolso de milhões de mulheres no mundo todo.
           
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

IMPORTÂNCIA DA AUTO-ESTIMA




A auto-estima está presente em tudo o que fazemos. Da entrevista para um emprego ao pedido de desconto em uma loja, de uma conquista amorosa à aceitação de novos desafios. Nessa medida, num mundo competitivo como vivemos tem enorme valor de sobrevivência, sendo uma necessidade humana, essencial para o desenvolvimento psicológico adequado.
É, ao mesmo tempo, ingrediente fundamental do sucesso e, quando inadequada,componente de praticamente todos os quadros psicopatológicos. Da depressão ao uso de drogas, da anorexia e bulimia à obesidade, da timidez ao medo do sucesso.

Podemos fazer um paralelo com o sistema imunológico, dizendo que auto-estima adequada funciona como “o sistema imunológico da mente”. Embora não seja “vacina” contra infecções, um sistema imunológico adequado aumenta nossa resistência a elas e, se ocorrerem, proporciona recuperação mais rápida. Da mesma forma, auto-estima adequada não garante ausência de problemas mas de maior resistência ao insucesso e, se ele ocorrer, melhores condições de lidar com ele, fazendo do fracasso eventual oportunidades de aprendizado.
Pessoas com auto-estima elevada têm mais energia, motivação e iniciativa. São estimuladas pelos desafios pois confiam na própria capacidade de enfrenta-los. Superar desafios aumenta a auto-estima o que, por sua vez, aumenta a capacidade de enfrentamento.
Auto-estima elevada aumenta a perseverança diante de situações adversas. Mais perseverança significa mais chance de reverter esta situação. Proporciona maior otimismo e, por isso, mais perspectivas de sucesso.

Importante salientar que pessoas com auto-estima elevada estão mais atentas à oportunidade. Aceitam o risco de enfrentar situações novas e não as vem como ameaça, mas como desafios. São pessoas atentas aos sinais internos de intuição e de criatividade, acreditam nelas, ao contrario de pessoas com baixa auto-estima, que não acreditam nas próprias intuições e na criatividade, por acharem-se incapazes.

O comportamento social é positivamente influenciado pela auto-estima adequada, pois a pessoa não sente no outro uma ameaça. Emite sinais de empatia, respeito e aceitação. Desenvolve maior cortesia na razão direta em que não teme a presença do outro. Nos casos de timidez exagerada (fobia social) a pessoa tem medo da avaliação dos outros e não confia nos predicados para ser aceita.

Quando falamos em auto-estima falamos da autoconfiança em nossos valores, crenças e regras interiorizadas, em nosso referencial interno . O estimulo externo passa antes por um filtro pessoal para ser ou não aceito. O exemplo típico pode ser mencionado no caso das drogas, onde uma pessoa com auto-estima adequada consultará a si própria : “e bom para mim” ?

MULHERES LINDAS E BEM CUIDADAS EM TODAS AS IDADES




Mulheres, sendo mães ou não, tendo 20 ou 60 anos, estão sempre de olho nas tendências de beleza para tornar o seu dia a dia mais bonito e, por que não, mais saudável e divertido. Com pouco  tempo para se produzir, a alternativa é caprichar em uma maquiagem bacana, nem que seja em ocasiões especiais.

20 anos -
A menina que está se transformando em mulher percebe a importância de ter um tempo no seu dia para cuidar da beleza da cabeça aos pés. Os olhos passam a prestar atenção nas tendências de maquiagem e itens como gloss e máscara para cílios se tornam parceiros indispensáveis da sua bolsa. 

30 anos -
A valorização da beleza aos 30 é inovadora: a mulher se sente mais segura, consciente do que deseja e sempre capaz de reservar um tempo para  cuidar da sua beleza. Para isso, usa e abusa do seu charme e elegância explorando maquiagens que exalam sua feminilidade tanto na correria de um dia de trabalho quanto nos momentos de lazer com os amigos. ''Não tenha medo de usar cores e brilhos. O importante é testar as tendências e ver o que melhor se adapta a você'.

40 anos -
Após os 40, o ideal é a mulher valorizar o que tem de melhor e fugir dos excessos. Não adianta carregar na maquiagem para tentar esconder uma ou outra ruga. Mais do que nunca, o que vale é o bom senso. Por isso, escolha sombras acetinadas, para não reforçar as marcas de expressão. Não carregue no pó, já que em excesso, ele pode destacar as rugas. ''Use a avaliação crítica a seu favor e seja sincera diante do espelho''.

60 anos -
E depois de assoprar as velinhas dos 60, é hora de aposentar os pincéis? Claro que não. Em todas as idades, a mulher sempre deve alimentar a vaidade como forma de expressar um carinho por si própria. No caso da geração da melhor idade, pequenos cuidados na hora de escolher os produtos podem fazer muita diferença. Substituir as fórmulas em pó pelas cremosas é um dos segredinhos que vai trazer suavidade à expressão facial. Opte por sombras em creme à base de água, sem cintilação. Tons rosa, bege, pérola e pêssego são os mais indicados. Para a boca, tons rosa, laranja e terracota. O lápis pode ajudar a disfarçar o contorno dos lábios suavemente caídos e sulcos em evidência. ''Evite aplicar sombras, lápis e máscaras na parte interior dos olhos. Isso pode dar um efeito carregado ou de olhar triste''.
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Video 3 - Rihanna.
 
Maquiagens metalizadas
 
Ouro, prata, cobre ou em outras cores, as maquiagens metalizadas combinam perfeitamente com as festas de fim de ano e o melhor é que são tendência garantida para o verão 2013!
O melhor é que elas são bastante democráticas e ficam bem em morenas, loiras, ruivas… Se alguém duvida, vale conferir uma seleção das maquiagens de celebridades! Vejam e inspirem-se:



Para o ano novo, desejo que...

"...se for pra fazer guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra ter solidão, que seja no chuveiro.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra mentir, que seja a idade.
Se for pra matar, que seja a saudade.

Se for pra morrer, que seja de amor.
Se for pra tirar de alguém, que seja sua dor.
Se for pra ir embora, que seja a tristeza.

Se for pra chorar um dia, que seja de alegria.
Se for pra cair, que seja na folia.
Se for pra bater, que seja um bolo.
Se for pra roubar, que seja um beijo.
Se for pra matar, que seja de desejo."

2013




Nesse ano que está surgindo, tão cheio de promessas e esperanças, que venha repleto de alegria, bem aventurança e realizações.
Que o futuro abra as portas de todos os corações prontos para ele e que ajude aos que não estão prontos a se aperfeiçoar.
Que se tornem corações fortes grandes e completos de otimismo, compreensão e força.

Para você,  desejamos toda a felicidade desse novo tempo que se aproxima. Que toda a esperança, as emoções, as vitórias e alegrias caiam como uma enorme chuva em sua casa, sobre você e seus familiares.
Na passagem do ano que a luz divina se acenda dentro de seu coração. Desejamos do fundo do coração que a promessa do ano novo seja cheia de esplendor e magia.

Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012







I. ORIGEM DA MASSAGEM A história da massagem é tão antiga quanto a do homem. Em algum ponto de nossas vidas todos sofrem alguma lesão menor, dor ou desconforto. Nossa reação instintiva é a de friccionar ou segurar a área afetada para diminuir a dor. Esta técnica básica foi desenvolvida através dos milênios até o sistema de massagens que conhecemos hoje. Massagem é a manipulação sistemática de tecidos moles do corpo com objetivos terapêuticos. A maioria das culturas antigas praticavam algum tipo de toque terapêutico. Seus métodos de tratamento usavam ervas, óleos e formas primitivas de hidroterapia. Estudos arqueológicos indicam que, já na pré-História, o homem promovia o bem-estar geral e adquiria proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam os primórdios do que hoje se entende por massagem. Há também registros de que civilizações da Antiguidade, como egípcios, hindus, gregos, romanos, chineses e japoneses, cerca de 300 a.C., fizeram referências sobre os benefícios da massagem para o bem-estar. Mas os primeiros a reconhecer as propriedades curativas dessa técnica de friccionar o corpo foram os chineses, que assinam a literatura mais remota que se tem notícia: o texto médico Nei Ching, escrito em 2800 a.C. Os monges taoístas chineses praticavam o "Qi Gong" - movimentos de meditação que revelam e cultivam a força da vida.. A medicina tradicional chinesa é baseada no princípio de que toda doença ou desconforto no corpo é devido a um desbalanço do "Qi". Por volta de 1000 a.C. os monges japoneses começaram a estudar o Budismo na China. Os japoneses aprenderam sobre massagem a partir das escrituras chinesas. Eles presenciaram os métodos de tratamento da medicina chinesa tradicional e levaram esses conhecimentos ao Japão. Os japoneses não somente adotaram o estilo chinês mas também o melhoraram através da introdução de novas combinações. Na India, por volta de 1800 a 500 a.C. a cultura indiana Védica espalhou-se para o Oeste através do Rio Ganges. Eles desenvolveram uma forma única de medicina conhecida como Medicina Ayurvédica. Eles escreveram vários grandes livros que registravam suas técnicas. Um deles chamado "Ayur Veda", que significa "Arte da Vida", data de 1700 a.C. e descreve algumas massagens simples e tratamentos herbais para várias condições. Os nativos Americanos também usavam aquecimento e massagens com ervas para tratar muitos problemas. Os Cherokee e os Navajo estavam entre as muitas tribos que friccionavam seus guerreiros antes das guerras e depois delas. A massagem também era usada para diminuir as dores do parto e das cólicas nas crianças. Os egípcios deixaram trabalhos artísticos que mostram a massagem nos pés. Os egípcios antigos, budistas, persas e japoneses também a utilizavam no tratamento de várias doenças e lesões; e a massagem continuou a ser parte vital do tratamento médico até depois do quinto século d.C. A palavra massagem é de origem grega e significa amassar. Depois dos chineses, o pai da Medicina, o grego Hipócrates (460 a 377 a.C.), fez uso das propriedades terapêuticas da massagem, que ele denominou anatripisis, cujo significado é friccionar pressionando os tecidos. A expressão foi traduzida para o latim como frictio e permaneceu em uso nos Estados Unidos até 1870. Frictio significa fricção ou esfregação. Na Índia, a expressão usada para designar massagem era shampooing. Na China, era Cong Fou e, no Japão, ambouk. Hipócrates considerava a massagem uma ferramenta terapêutica muito importante; também Asclepíedes, outro médico grego teve uma grande influência no desenvolvimento da massagem. Ele firmou que existiam apenas 3 agentes terapêuticos: a hidroterapia, os exercícios das técnicas e a fricção. Galeno (129-199 d.C), escreveu cerca de 16 livros relacionados ao exercício da massagem. Os gregos a aplicavam nos atletas tanto antes como após um evento esportivo (apoterapia). Durante milhares de anos, as diversas civilizações se utilizaram de alguma técnica, seja ela superposição das mãos ou apenas fricção, para aliviar dores ou curar suas dores. Para os médicos gregos, a massagem era um dos principais meios de cura e alívio da dor. Hipócrates escreveu que "O médico deve ter experiência em muitas coisas, mas certamente dever ser habilidoso na fricção... Porque a fricção pode unir uma junta que está com demasiada folga e afrouxar uma junta que está demasiadamente rígida". Os antigos Gregos valorizavam os benefícios da massagem usando-a em muitos eventos da vida diária. As técnicas foram desenvolvidas para ajudar atletas a manterem seus corpos nas melhores condições para as competições. Eles também usavam a massagem para relaxamento. Heródoto, um historiador que viveu de 484 a 425 a.C., registrou o fato de que certas ervas tinham uma ação sedativa e outras eram mais refrescantes. Hipócrates usava essas ervas com óleos e massagens para tratar muitas condições médicas. Ele dizia que: "aquele que quiser estudar medicina deve se aperfeiçoar na arte da massagem". Homero na sua obra Odisséia descreve a massagem como "um bem-vindo alívio para os heróis de guerra exaustos". Por volta de 326 a.C. elementos da medicina ayurvédica tornaram-se parte integral da medicina grega. Os Romanos aprenderam muito das técnicas médicas com os gregos. Galeno, um médico notável de vários imperadores no primeiro século d.C. usava massagens para tratar muitos tipos de doenças e lesões físicas. Ele citava Hipócrates dizendo: "fricção, se forte, enrijece o corpo, se suave, relaxa... fricção deve ser empregada quando um corpo fraco deve ser tonificado, ou um endurecido deve ser suavizado, ou muita fluidade prejudicial deve ser dispersada, ou um corpo magro deve ser nutrido". Quem era sadio seria massageado na sua própria casa pelo seu médico pessoal, mas muitos outros recebiam o tratamento em banhos públicos. Plínio - famoso naturalista romano - era regularmente submetido a fricções para aliviar sua asma. Júlio César - grande imperador romano - sofria de epilepsia e para se ver aliviado de sua neuralgia (dor viva no trajeto de um nervo e das suas ramificações, sem alteração aparente das partes doloridas) e dores de cabeça, era submetido diariamente a sessões de beliscões. Isto estimulava a produção de endorfina pelo organismo, aliviando suas neuralgias. Durante a Idade Média a massagem desempenhou um papel importante na tradição de cura dos eslavos, finlandeses e suecos. A combinação de práticas de saúde das pessoas comuns era freqüentemente associada com experiências sobrenaturais e massagens alienadas derivadas do pouco conhecimento científico da época. Durante a Idade Média, pouco se escreveu sobre massagem até que Pare, da França, no Sec. XVI trancreveu e publicou uma literatura antiga sobre fricções junto com sua própria aplicação específica para pacientes cirúrgicos. Seu trabalho foi reconhecido e a terminologia francesa para as técnicas específicas de massagem são usadas até hoje. Com o fim do 14º século veio o fim da Idade Média e o início da Renascença. O Renascimento trouxe muitas descobertas nas Artes e Ciências. Na medicina houve o abandono e mudança de séculos de velhos aprendizados de Galeno e a base espiritual das doenças. A massagem também começou a se tornar impopular a medida que a Europa sofria com dogmas religiosos repressivos e conservadores. Tocar não era considerado um método de tratamento porque envolvia prazeres corpóreos e eram considerados pecaminosos. Muito poucos avanços foram verificados até 1813, quando Pehr Henrik Ling, mestre em esgrima e professor de ginástica, estabeleceu o Instituto Real Central de Ginástica na Suécia. Ling formalizou uma série de movimentos de ginástica e técnicas de massagem que ficaram conhecidas como Massagem Sueca. Ling organizou a massagem e os exercícios terapêuticos num sistema que se tornou conhecido como ginástica médica. Os seguidores de Ling continuaram seu trabalho e por volta de 1860 havia institutos similares na Inglaterra, França, Áustria, Alemanha e Rússia. Ele desenvolveu um sistema de massagem que usava muitas posições e movimentos dos ginastas suecos. Este sistema era baseado nas novas descobertas sobre circulação sanguínea e linfática que os chineses já usavam há séculos. Em 1889 médicos ingleses apenas começaram a reconhecer favoravelmente a massagem porque a Rainha Vitória apoiava o método. Nessa época muitos praticantes abusaram da técnica fazendo falsas declarações ou cobrando altas somas dos pacientes. Por causa dos escândalos em matéria de massagem em 1894, a massagem como legítima arte médica decaiu no final do século XIX. Na virada do século, a massagem começou a ser adotada nos Estados Unidos, devido a escritos e influência de Douglas Grahm, um médico de Boston, e John Kellogg, de Battle Creek. Durante os 50 anos subsequentes, várias novas abordagens foram identificadas no mundo ocidental. Na Inglaterra, Mennell e Cyriax, médicos ingleses, usaram uma aplicação específica de massagem com fricção profunda para estruturas articulares profundas contráteis e não contráteis lesadas, tanto em condições agudas como crônicas. Este método ganhou popularidade nos Estados Unidos nos últimos anos. A epidemia de pólio de 1918 reviveu a técnica da massagem. Pesquisas sobre os benefícios da massagem na prevenção de complicações de paralisia começaram nesse tempo. O desenvolvimento de técnicas especiais tem ocorrido também na Alemanha. Elizabeth Dicke, fisioterapeuta alemã, descobriu que a massagem profunda sobre uma parte do corpo poderia trazer efeitos distintos, observáveis nas partes do corpo distantes da parte que estava sendo tratada. Ela chamou esse fenômeno de massagem de zona reflexa ou Bindegewebsmassage (conhecida em seu país como massagem do tecido conjuntivo). Esta abordagem de massagem aplica apalpação superficial e profunda para avaliar e tratar locais de espessamento muscular ou de tecido conectivo que podem estar na mesma distribuição segmentar do local de disfunção de estruturas periféricas ou viscerais. Segundo está relatado, Dicke criou seu sistema de massagem após corrigir com sucesso um distúrbio circulatório grave em seu próprio membro inferior através de massagem na coluna lombar. O trabalho de Dicke nessa área é a base, pelo menos em parte, para o que nós conhecemos como mobilização de tecidos moles e técnica de liberação miofascial. Uma variação da massagem de zona reflexa foi também descrita por outro médico alemão, Cornelius, que aplicou pressão profunda em pontos específicos, chamado de massagem em pontos nervosos. Esta pode ser a primeira vez que um tratamento oriental de acupressura ou Shiatsu, foi descrito na literatura médica ocidental. Durante os anos 60 houve um ressurgimento do interesse em métodos naturais para tratamento do corpo. Ao final dos anos 60 as ciências da saúde redescobriram os benefícios da atividade desportiva e da medicina preventiva dando ênfase a boa forma física e a consciência de que a falta de exercícios contribuíam para doenças cardiovasculares.. Nos anos 70 e 80 a acupressura recebeu mais atenção que qualquer outra modalidade de trabalho físico. A tendência atual parece sugerir o aumento da popularidade da massagem e de terapias relacionadas para redução de estresse e de problemas musculo-esquelético crônicos. A massagem pode ser considerada uma parte da medicina manual e através da história ergueu-se independentemente para promover a saúde. A medicina manual cresceu hoje de tal forma que se tornou a base para osteopatia, quiropraxia e terapias físicas. Desde então tem crescido o interesse em massagem e seu uso para diminuir o estresse e reduzir os efeitos de algumas doenças. Hoje ainda existe algum ceticismo na profissão médica em relação a justificativas científicas do uso da massagem como uma técnica de cura. Entretanto, em 1992 o "Touch Research Institute" foi fundado na Faculdade de Medicina da Universidade de Miami e inteiramente voltado ao estudo do toque e sua aplicação na ciência e na medicina. Eles mostraram que a massagem pode induzir a aumento de peso em crianças prematuras, alivia sintomas de depressão, reduz os hormônios que causam estresse, alivia dores e altera positivamente o sistema imunológico de crianças e adultos. A massagem está sendo reconhecida como uma alternativa viável e útil para ajudar a medicina moderna. Na nossa sociedade moderna, onde as desordens psicológicas relacionadas com o estresse estão se tornando o problema de saúde número um, a massagem tende a ganhar popularidade para melhorar a saúde e o bem estar das pessoas.

Proteja seu animal de estimação do barulho dos fogos de artifício

Rojões usados nas festas de fim de ano assustam os pets; veja cinco atitudes para deixá-los protegidos na passagem do ano

 
 
Cachorros e gatos ouvem muito mais alto que humanos.
Fim de ano sempre significa festa: a família ou os amigos reunidos, mesa farta e muito alto-astral. Mas para os bichos de estimação este momento costuma ser de muito medo por conta das pessoas desconhecidas e dos rojões e fogos de artifício.

"Cães e gatos ouvem bem melhor que os humanos. Por isso, o barulho é um incômodo para eles". Nessa época de festas, saiba quais atitudes tomar para proteger seu bicho de estimação na passagem para 2013.

5 maneiras de proteger seu bicho do barulho dos fogos:

1. Evite fugas
A primeira coisa a fazer nas noites de festa é fechar bem as portas e as janelas. No desespero, cães e gatos tentam fugir.

2. Crie um refúgio
Coloque seu bicho em um lugar onde ele se sinta seguro. Mantenha a luz acesa e, se ele estiver acostumado, deixe TV e rádio ligados. Converse um pouco e faça carinho.

3. Jamais ofereça a comida da ceia Pode até ser que o peru esteja divino e a maionese seja light. Mas nada de dar ao seu bicho a comida da ceia de Réveillon. Problemas de digestão, somados ao pânico que ele sente dos rojões, podem até levar à morte, em casos extremos. Alimente-o com a ração de costume e ofereça água. Evite até dar os biscoitinhos dele.

4. Solte a coleira
Não deixe seu cachorro ou gato na coleira. Muitos animais, quando presos, morrem por enforcamento, no desespero de fugir dos fogos e rojões. Se precisar isolá-lo, deixe-o fechado num quartinho.

5. Acalme-o Homeopatia, florais e acupuntura podem diminuir o medo e a ansiedade do seu animal. Mas esses tratamentos devem ser feitos ao longo do ano. Em casos muito graves, converse com o veterinário sobre aplicar um sedativo.
Toda Beleza, Toda Saúde Centro Estética
48 3243 1837
48 9935 5848

Sintomas de Ciática

A dor de ciática pode variar muito. Pode ser formigamento suave, dor surda ou sensação de queimação. Em alguns casos, a dor é tão forte que a pessoa não consegue se mexer.
Adam Esquema mostra os locais que apresentam dor de ciática
A dor ocorre mais frequentemente de um só lado. Algumas pessoas sentem uma dor aguda em uma parte da perna ou do quadril e dormência em outras partes. A dor ou dormência também podem estar presentes na parte posterior da panturrilha ou na planta do pé. A perna afetada pode parecer mais fraca.
A dor em geral começa gradualmente. A dor de ciática pode piorar:
  • Depois de ficar em pé ou sentar
  • Durante a noite
  • Ao espirrar, tossir ou rir
  • Ao se dobrar para trás ou andar mais do que alguns metros, principalmente se for causada por estenose espinhal

Repelentes: proteção e perigo às crianças

Anvisa quer aumentar rigor sobre a venda do produto, que pode trazer riscos para a saúde de crianças e adolescentes

 
Anvisa quer aumentar rigor na venda de repelentes

"Repelentes podem desencadear alergias respiratórias ou sintomas dermatológicos, como irritação na pele ou nas mucosas”
Repelentes contra insetos têm a importante função de proteger crianças contra mosquitos que podem transmitir doenças como a dengue e a malária. Mas os pais precisam saber que eles, além de não ser recomendados para todas as idades, podem trazer riscos à saúde. Um de seus principais componentes, a dietiltoluamida (DEET), pode ser tóxica em concentrações elevadas e provocar mais danos que benefícios a quem usa, especialmente nas crianças.
Utilizada na maioria dos produtos vendidos no mercado, a DEET é responsável pelo odor que repele os mosquitos. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de afastar os insetos e a duração do repelente. A utilização do produto, porém, deve ser limitada para evitar danos à saúde de crianças.
“A alta concentração pode desencadear alergias respiratórias ou sintomas dermatológicos, como irritação na pele ou nas mucosas”,  “Uma dose indevida pode trazer consequências a uma criança que ainda está em desenvolvimento", completa.

Por causa disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende aumentar o rigor sobre a comercialização desses produtos. Em consulta pública até o dia 16 de março, a proposta visa a regulamentação dos produtos cosméticos contra insetos, como cremes, sprays e aerossóis, a partir da criação de uma padronização para rotulagem e exigindo testes de segurança e eficácia do produto. Caso aprovado, o documento será publicado como resolução e os fabricantes terão até seis meses para se adequar às normas.
Segundo especialistas , faltam estudos sobre a eficácia dos produtos e as consequências de altas concentrações para determinadas idades. “A resolução se aplica a todos os produtos cosméticos com finalidade de repelência. Nesse caso, também se encaixam os repelentes à base de icaridina e os naturais, à base de citronela.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO
SISTEMA ESQUELÉTICO



Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

1-Esqueleto axial
1.1-Caixa craniana
Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior).
Observações:
Primeiro - no osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se encontra uma das menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a hipófise, no centro geométrico do crânio. 
Segundo - Fontanela ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.
1.2-Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).

1.3-Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).

2- Esqueleto apendicular
2-1- Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
 
Juntas e articulações
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.
Classificação dos ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso.  Exemplos: fêmur, úmero. 
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos. 
C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.
Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.

Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino: 




SISTEMA MUSCULAR

O sistema muscular é constituído de uma enorme variedade de músculos espalhados por todo o corpo, apresentando tamanhos, formas e funções diversas.
Os músculos são tecidos formados de fibras e células, e, devido a muitas de suas propriedades, desempenham funções de sustentação, locomoção, fornecimento de calor em homeotermos, pressão sanguínea (batimentos do coração), além de conferir forma ao corpo. A propriedade de movimento envolve não só os movimentos visíveis como andar, mas também movimentos microscópicos, como os dos órgãos internos do corpo.

Geralmente, os músculos são classificados em :
  • Liso ou visceral: é composto por células fusiformes com apenas um núcleo, apresenta contração involuntária e é encontrado na parede de vasos sanguíneos, bexiga, intestino e útero, ou seja, estruturas ocas do corpo. Responsável pela impulsão de líquidos como sangue, urina, esperma, bile, entre outros. As células do músculo liso reagem a sinais químicos oriundos de outras células ou hormônios. A principal das funções desse músculo é a compressão do conteúdo das cavidades a que pertencem, participando, assim, de processos como digestão e regulação da pressão arterial. São chamados de lisos porque suas fibras não apresentam estriações.
  • Estriado cardíaco: formado por uma rede de fibras conjugadas e ramificadas que compõe o miocárdio, revestimento muscular do coração. Produz contrações involuntárias, sendo controlado pelo sistema nervoso vegetativo.
  • Estriado esquelético: formado por fibras musculares, apresenta terminações nervosas e está diretamente ligado ao movimento e à postura corporal. Recebe esse nome por apresentar estriações formadas pelas proteínas actina e miosina.
O tecido muscular, em geral, têm propriedades de contratilidade, capacidade de concentração; elasticidade, a capacidade de voltar ao seu tamanho inicial depois de uma contração ou um alongamento; extensibilidade, capacidade de ser estriado sem sofrer lesões e excitabilidade, capacidade de responder a estímulos através da produção de sinais elétricos.
Os músculos estriados são estimulados para a contração a partir de impulsos nervosos. Tais impulsos são provenientes dos nervos medulares e cerebrais, que dão aos músculos o sinal para iniciar sua atividade. Essa dependência é tão expressiva, que se houver um desligamento dos nervos com os músculos, os mecanismos de contração não ocorrem mais, atrofiando os músculos. O músculo estriado nunca está em total repouso, mas sim levemente contraído, já que recebem constantemente impulsos nervosos da medula espinhal e do cérebro. A esse estado de contração muscular, dá-se o nome de tônus.
Quando o impulso nervoso atinge o complexo neuromuscular, é desencadeada uma série de fenômenos. O produto final dos sinais nervosos é a contração das fibras musculares. A contração completa do músculo esquelético é o resultado da contração conjunta das fibrilas das células do músculo.