Repelentes: proteção e perigo às crianças
Anvisa quer aumentar rigor sobre a venda do produto, que pode trazer riscos para a saúde de crianças e adolescentes
"Repelentes podem desencadear alergias respiratórias ou sintomas dermatológicos, como irritação na pele ou nas mucosas”
Utilizada na maioria dos produtos vendidos no mercado, a DEET é responsável pelo odor que repele os mosquitos. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de afastar os insetos e a duração do repelente. A utilização do produto, porém, deve ser limitada para evitar danos à saúde de crianças.
“A alta concentração pode desencadear alergias respiratórias ou sintomas dermatológicos, como irritação na pele ou nas mucosas”, “Uma dose indevida pode trazer consequências a uma criança que ainda está em desenvolvimento", completa.
Por causa disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende aumentar o rigor sobre a comercialização desses produtos. Em consulta pública até o dia 16 de março, a proposta visa a regulamentação dos produtos cosméticos contra insetos, como cremes, sprays e aerossóis, a partir da criação de uma padronização para rotulagem e exigindo testes de segurança e eficácia do produto. Caso aprovado, o documento será publicado como resolução e os fabricantes terão até seis meses para se adequar às normas.
Segundo especialistas , faltam estudos sobre a eficácia dos produtos e as consequências de altas concentrações para determinadas idades. “A resolução se aplica a todos os produtos cosméticos com finalidade de repelência. Nesse caso, também se encaixam os repelentes à base de icaridina e os naturais, à base de citronela.
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