Com a descoberta de metais como o ouro e a prata, a ourivesaria começa a ganhar status e as mulheres sucumbiram às belezas proporcionadas pelos adornos. Pode-se dizer que um novo tipo de arte começa a nascer. Se antes os acessórios eram sinônimos de bravura, com o tempo tornaram-se sinônimos de poder. E para as mulheres, em particular, tornou-se um modo de ficarem ainda mais bonitas, atraentes e poderosas.
No reinado de Maria Antonieta, a última rainha da França, por exemplo, as roupas e os acessórios são itens exageradamente exaltados pela rainha e a corte francesa imitava o seu jeito excêntrico, inclusive nas jóias e acessórios. As jóias, nessa época, ganham em suntuosidade e glamour. São colares, brincos, pulseiras, braceletes, broches, grampos para cabelos e, às vezes, usados todos de uma só vez. Maria Antonieta seria chamada hoje de uma grande e perfeita “perua”, mas foi imitada à exaustão. Com o declínio, nesse período, da monarquia francesa, foi-se embora também um estilo excêntrico de uma era.
Mas as jóias e os acessórios não desapareceram. Ao contrário, assim como as roupas, sempre fizeram parte de um estilo próprio de um povo. E, ao longo dos séculos, continuam a fazer parte do cotidiano de homens e mulheres. As jóias, hoje, foram alçadas a um estilo de arte pelo designer e preços salgados, ou seja, apenas algumas pessoas podem adquiri-las. Para compensar, surgiram as bijouterias e as peças com banho de ouro ou prata, imitações livres das jóias que fazem a cabeça e o bolso de milhões de mulheres no mundo todo.
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