sexta-feira, 15 de março de 2013




Morte de Franklin Cascaes completa 30 anos nesta sexta-feira

Natural de Florianópolis, nasceu em 1908 e morreu aos 74 anos, em 1983.
Artista e pesquisador se destacou ao retratar e resgatar a história da Ilha.


Desenho de Franklin Cascaes feito a bico-de-pena (Foto: FCFCC/Divulgação)

Desenho de Franklin Cascaes feito a bico-de-pena

Nascido e criado em Florianópolis, o folclorista Franklin Cascaes se dedicou a estudar os contos, mitos e histórias contadas pelos moradores da Ilha da Magia. É considerado um dos principais estudiosos da cultura florianopolitana. No ano que marca três décadas de sua morte, o ilustre manezinho recebe homenagens, com lançamentos de livros, espetáculos teatrais e um feira de livros da Universidade Federal de Santa Catarina.
Franklin Cascaes viveu por 74 anos. Nasceu 16 de outubro de 1908, na praia do Itaguaçu, na região continental de Florianópolis e morreu em 15 de março de 1983. Há exatos 15 anos. Era o filho mais velho de uma família de 12 irmãos. Quando pequeno, aprendeu a lidar com o engenho de açúcar, de farinha de mandioca. Fazia balaios, tipitis, cordas de cipó , tarrafas e outros artefatos artesanais. Tinha o dom para desenhar usando carvão e fazer bonecos que nasciam da imaginação criada dos mitos e histórias que aprendia sobre bruxas.
Franklin Cascaes morreu 15 de março de 1983, aos 74 anos (Foto: FCC/Divulgação)Franklin Cascaes morreu 15 de março de 1983, aos
74 anos
Talento descoberto na década de 1920, segundo descrito no site da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC). Ele fez uma série de esculturas sobre a Via Sacra na Praia de Itaguaçu.
Aos 20 anos, o artista ingressou na escola, após vencer a resistência do pai. Na década de 1941, passou a professor da Escola Industrial de Florianóppolis. Na mesma época iniciou sua pesquisa sobre a história e cultura da Ilha de Santa Catarina.
Por cerca de 40 anos, ele se dedicou a temas que envolviam a vida e tradições do litoral catarinense e das comunidades pesqueiras da Ilha de Santa Catarina. O pesquisador artista registrou os costumes, as crenças e os mitos das comunidades tradicionais de Florianópolis. Seu trabalho resultou em 42 conjuntos temáticos compostos por pequenas esculturas que representam figuras, ferramentas, instrumentos, utensílios e maquetes de engenhos de farinha, rancho de pescadores e outros objetos produzidos com diferentes materiais. Na herança deixada, também ficaram mais de 1500 desenhos, além de centenas de anotações, recortes de jornais e outros documentos.



















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