domingo, 20 de janeiro de 2013



Alcoolismo feminino.


A doença, considerada grave pela Organização Mundial da Saúde (OMS), gera prejuízos bem mais agudos às mulheres do que aos homens.

As mulheres alcoolistas já não têm vergonha de assumir o problema e procurar ajuda.

"A doença afeta não apenas o paciente, mas toda a família e o prejuízo na saúde é maior nas mulheres do que nos homens", explica Doritch Wallach Verera, psicóloga, coordenadora da Clínica Prisma e especialista em Dependência Química pelo Instituto Sedes Sapientiae. Enquanto eles demoram, em média, 10 anos para desenvolver o vício, elas sucumbem em até cinco anos. Por que isso acontece? As mulheres têm um menor volume de água no corpo e mais gordura em relação aos homens, o álcool fica mais concentrado no sangue. O risco delas desenvolverem cirrose é maior. Uma mulher que ingere mais de 14 doses por semana já corre risco na saúde.

A mulher de hoje vive uma pressão para se destacar em todos os aspectos da vida. Precisa ser uma profissional de ponta, uma boa mãe no lar com filhos e, ainda, uma boa companheira. Tais papéis, aliados a outros fatores, podem contribuir para a vulnerabilidade a uma doença que vem crescendo: o alcoolismo feminino. Segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas por mulheres passou de 8,2% para 10,6% entre os anos de 2006 e 2010. E a doença, considerada grave pela Organização Mundial da Saúde (OMS), gera prejuízos biológicos bem mais agudos ao sexo feminino.

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