Violência Doméstica e consumo de álcool: e fica assim?
Liga-se a TV e logo estão lá esportistas,
artistas, modelos e outros ‘bem sucedidos’, mostrando sua cervejinha, scott ou
aquela ‘aguardente da boa’.
Sempre na maior animação, com gente bonita e
todas bem relacionadas entre si, em lugares deslumbrantes, carrões e lanchas,
boa música...
Ou então apenas para demonstrar que depois de
‘um dia difícil’, porque ‘luto muito e sou brasileiro’ nada melhor que uma
boa... enfim...
Aliás, em tempos de Copa do Mundo, o que dizer
do seguinte aspecto: durante toda a semana, diversas propagandas associadas ao
futebol bombardeiam cenas da turma toda na frente da TV e telões e sempre está
lá o copo cheio, a garrafa gelada, a alegria geral, antes e depois da partida,
inclusive com imagens da movimentação da torcida que não desiste nunca...
Aí, numa afirmação rasteira da idéia de
inconsciente coletivo, a massa
brasileira vai para as ruas com suas bebidas e... o quê?
"Blitze do Tolerância Zero?"
"Aãh, ligaram reclamando do barulho?"
"Como, ela disse que fui eu quem a
agrediu?"
"Sério, um copinho só pro meu cliente ‘de
menor’ é crime?"
"Ela estava com amigos na hora que entrou em
coma alcoólico?"
"Não há vaga neste hospital porque um acidente
com ‘um cara bebado’ envolveu três carros e todos vieram para cá?"
"Não acharam ainda o autor dos disparos, só
viram fugir do bar bem alcoolizado?"
Longe de demagogias cerceadoras e radicais
(“bom senso e equilíbrio, meu filho”).
É realmente ‘uma contradição danada’ essa
pressão toda contra o tabagismo e o clima de ‘liberou geral’ sobre a bebida
alcoólica...
Qual a solução?
Bom, ficar entre a hipocrisia e a inércia é que
não dá!
Enquanto isso, teremos que lidar com horda de
neandertais agressivos que investem contra suas mulheres...
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