quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013



Violência Doméstica e consumo de álcool: e fica assim?





Liga-se a TV e logo estão lá esportistas, artistas, modelos e outros ‘bem sucedidos’, mostrando sua cervejinha, scott ou aquela ‘aguardente da boa’.



Sempre na maior animação, com gente bonita e todas bem relacionadas entre si, em lugares deslumbrantes, carrões e lanchas, boa música...



Ou então apenas para demonstrar que depois de ‘um dia difícil’, porque ‘luto muito e sou brasileiro’ nada melhor que uma boa... enfim...



Aliás, em tempos de Copa do Mundo, o que dizer do seguinte aspecto: durante toda a semana, diversas propagandas associadas ao futebol bombardeiam cenas da turma toda na frente da TV e telões e sempre está lá o copo cheio, a garrafa gelada, a alegria geral, antes e depois da partida, inclusive com imagens da movimentação da torcida que não desiste nunca...



Aí, numa afirmação rasteira da idéia de inconsciente coletivo, a massa brasileira vai para as ruas com suas bebidas e... o quê?
 
"Blitze do Tolerância Zero?"

"Aãh, ligaram reclamando do barulho?"

"Como, ela disse que fui eu quem a agrediu?"

"Sério, um copinho só pro meu cliente ‘de menor’ é crime?"

"Ela estava com amigos na hora que entrou em coma alcoólico?"

"Não há vaga neste hospital porque um acidente com ‘um cara bebado’ envolveu três carros e todos vieram para cá?"

"Não acharam ainda o autor dos disparos, só viram fugir do bar bem alcoolizado?"

Longe de demagogias cerceadoras e radicais (“bom senso e equilíbrio, meu filho”).

É realmente ‘uma contradição danada’ essa pressão toda contra o tabagismo e o clima de ‘liberou geral’ sobre a bebida alcoólica...

Qual a solução?

Bom, ficar entre a hipocrisia e a inércia é que não dá!

Enquanto isso, teremos que lidar com horda de neandertais agressivos que investem contra suas mulheres...
 
 

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